14 março, 2011

Festival do Rock Feminino

Está acontecendo essa semana em Rio Claro, interior do Estado de São Paulo, mais uma edição do Festival do Rock Feminino. As ações ocorrem em três pontos distintos da cidade: Na Estação da Cultura (antiga estação ferroviária), no Centro Cultural Roberto Palmari e no Casarão da Cultura. O auge ocorre no domingo, com o encerramento do Festival e com o fechamento pela incrível Girlschool, uma das maiores bandas femininas de Heavy Metal do mundo.
Sabadão, se tudo correr bem, estarei lá curtindo um bom som com velhos amigos.

O Festival
O rock feito por mulheres ganhou um palco, um festival, milhares de espectadores e um dia municipal. Pelo nono ano consecutivo a pacata Rio Claro, cidade do interior de São Paulo, se transformará no reduto do rock para as meninas de plantão. Considerado o segundo melhor festival de música independente (Prêmio Dynamite 2007) e o maior do segmento no Brasil (segundo a revista Rock Brigade), o Festival Rock Feminino é uma iniciativa para divulgar a arte feminina, ajudar instituições de caridade e demonstrar a necessidade de políticas igualitárias entre homens e mulheres.
Oficialmente, o Dia Municipal do Rock Feminino foi instituído no dia 9 de março de 2010, com aprovação unânime na Câmara de Vereadores, sob Lei número 4039/2010. A partir de 2010, Rio Claro é a primeira cidade do país a ter um dia exclusivo para o rock de meninas: todo terceiro fim de semana de março.
Desde 2003 o evento vem duplicando seu público chegando em 2010 a atrair quatro mil pessoas e arrecadar mais de três mil litros de leite para o Fundo Social de Solidariedade e Rede do Câncer. Outro número marcante do festival são as inscrições que, de quatro bandas na primeira edição, atingiram a marca de 440 inscritas para a edição 2010, dentre elas bandas de todo Brasil e América Latina.
O Festival Rock Feminino é o primeiro festival de música independente a ser transmitido ao vivo por internet e tv a cabo. Em sua última edição, foi acessado por 2680 internautas, segundo relatório de acessos do Google.
Paralelamente aos shows, são promovidas palestras, mostras, exposições, workshops e reuniões para capacitação de produção musical e incentivo a produção autoral. Em 2010 aconteceram exposição de artes plásticas, mostra de cinema, teatro, apresentação de orquestra sinfônica e festas com a marca Rock Feminino nas cidades da região.
Ao longo de sua história o Festival vem acumulando prêmios e reconhecimento na mídia. Em 2007 foi considerado o segundo melhor festival de música independente do país e sexto melhor website pelo Prêmio Dynamite de Música (antigo Prêmio Claro e Prêmio Toddy); também recebeu o prêmio de melhor produção pelo 3º Prêmio GRC Music. Além de ótimas resenhas em revistas e jornais especializados como a revista Rock Hard, Revista Ocas, jornal O Estado de São Paulo, Portal Terra e revista Rock Brigade.
Grandes bandas também passaram pelos palcos do evento: Fake Number, Leela, Ravenland, She Devils (Argentina), Shadowside, Unidade Imaginária, Upset Kids, Hats, Izi e muitas outras que através da apresentação no festival tem obtido visibilidade nacionalmente. Em 2010, o ex-VJ da MTV Thunderbird foi o mestre de cerimônia do festival.
Para selecionar as bandas que se apresentam no evento são convidados jurados de todo Brasil dos mais variados ramos musicais. Dentre eles: Fernanda Takai (Pato Fu), Lynn Louise Lowrey (Vixen - EUA), Bianca Jhordão (Leela), Verônica Freeman (EUA), Vanessa Krongold (Ludov), Mari Moon (MTV), Thunderbird e Heraldo Paarmann (Ultraje a Rigor).

Texto transcrito do site oficial. Clique aqui.

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